Aos 77 minutos, André Narciso assinalou penálti a favor do Sporting, interrompendo uma jogada que acabou em golo. O VAR reverteu a decisão de marcar penálti e os leões queixam-se que o árbitro devia, assim, ter deixado prosseguir o lance.
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O Gil Vicente-Sporting (0-0), deste domingo, ficou marcado por uma decisão polémica do árbitro André Narciso.
Tudo aconteceu aos 77 minutos, quando assinalou um penálti sobre Debast, interrompendo uma jogada que acabou com a bola dentro da baliza dos gilistas, após remate de Trincão. O videoárbitro, no entanto, alertou o árbitro para o facto de não ter existido falta para grande penalidade, o que levantou dúvidas sobre se André Narciso procedeu bem ao interromper a jogada para assinalar a falta.
O analista de arbitragem do JN, Paulo Pereira, vinca que o árbitro agiu "em linha com o recomendado".
"Ao entender haver motivos para falta para grande penalidade, o árbitro decidiu interromper de imediato a jogada e isso é o que está estipulado que façam. No entanto, com a intervenção do videoárbitro, a alertar para o facto de não ter existido falta, chegamos à conclusão que teria sido melhor deixar que Trincão concretizasse o lance, mas isto, contudo, não invalida que a ação do árbitro tenha sido correta e totalmente em linha com o recomendado, até porque é visível a interrupção do árbitro e o alheamento dos jogadores do Gil Vicente em relação ao lance", explica Paulo Pereira.