O governo britânico classificou de "completamente deslocado" o facto de os adeptos do Chelsea gritarem constantemente o nome do proprietário do clube, Roman Abramovich, nos momentos de homenagem à Ucrânia antes dos jogos da Premier League.
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Em causa, o minuto de apoio à Ucrânia a anteceder os jogos da Premier League, face à invasão militar da Rússia: os adeptos dos "blues" não têm respeitado o momento, entoando o nome de Abramovich antes do início dos desafios. O dono do clube inglês é um dos vários oligarcas russos visados por sanções inglesas face à proximidade do dirigente com o presidente russo Vlamidir Putin.
No final do encontro com o Burnley, disputado em 5 de março, o treinador alemão Thomas Tuchel demarcou-se desse gesto: "Não era o momento de fazer isso. Se queremos mostrar a nossa solidariedade, fazemo-lo todos juntos."
Entretanto, alheios à opinião do treinador que deu o título europeu e mundial de clubes à equipa, os adeptos repetiram o gesto na visita ao Norwich e em casa com o Newcastle.
"Estamos bem cientes da força dos sentimentos que cercam um clube popular, mas isso não justifica uma atitude totalmente inadequada no momento atual", sublinhou um porta-voz do primeiro-ministro inglês Boris Johnson.
Segundo este representante, "as pessoas podem mostrar a sua paixão e apoio sem recorrer a esse género de escolhas".