<p>O Governo Togolês publicou hoje, sábado, um comunicado onde revela que ordenou o regresso da equipa a casa depois do ataque que vitimou três pessoas em Cabinda, Angola.</p>
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“Não podíamos continuar na Taça das Nações Africanas com esta situação dramática”, diz no comunicado o ministro Pascal Bodjona.
Ao longo do dia, várias informações contraditórias foram sendo reveladas, mas a decisão final parece estar tomada. A meio da tarde, o Governo angolano dizia que o Togo não iria abandonar a competição, mas o comunicado do Governo togolês esclarece todas as dúvidas.
No ataque, o motorista da selecção do Togo morreu de imediato e já hoje, sábado, o assessor de comunicação e um treinador-adjunto não resistiram aos ferimentos. Dois jogadores da equipa também ficaram feridos durante o ataque.
O ferido mais grave, o guarda-redes togolês Kodjovi Kadja, foi transferido para a África do Sul, devido a uma lesão neurológica na região lombar, revelou Manuel Rabelais, ministro da Comunicação Social angolano.
A organização da CAN, que começa no domingo, afirma que existem condições de segurança para a competição se realizar.
O Primeiro Ministro angolano considera que o ataque ao autocarro da selecção do Togo é "um acto isolado" e está "garantida" a segurança das equipas que participam na Taça das Nações Africanas.
Togo exige adiamento do início da prova
O futebolista togolês Thomas Dossevi exigia hoje a meio da tarde, sábado, o adiamento do início da Taça das Nações Africanas, depois do ataque à selecção do Togo, na sexta-feira, em Cabinda, Angola.
"O Togo exige que o início da competição seja adiado para que possamos enterrar os nossos mortos e depois regressarmos para jogar", dizia o jogador do Nantes, em declarações aos jornalistas no aldeamento oficial da prova em Cabinda.