A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) está a trabalhar num plano gradual de regresso à atividade, seguindo regras que garantam a segurança de todos os intervenientes para evitar a propagação do novo coronavírus. O grupo de especialistas formado por aquela entidade já se reuniu.
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Segundo informou a FPF no site oficial, o objetivo passa por "criar um plano de atuação concreto e compreensível pelos agentes desportivos e que cumpra com os princípios de precaução e gradualismo das medidas e decisões".
O grupo de trabalho é formado por Adalberto Campos Fernandes, Rui Santana, Carla Nunes e Paulo Sousa, da Escola de Saúde Pública da Universidade Nova de Lisboa; do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto participam Henrique Barros, diretor e atual presidente do Conselho Nacional de Saúde, e ainda Pedro Norton e Teresa Leão. Os serviços de infeciologia do Hospital Curry Cabral (Lisboa) e do Hospital São João (Porto) estão representados pelo seu diretor Fernando Maltez e Margarida Tavares, respetivamente. O grupo conta ainda com a colaboração da CUF nas especialidades de cardiologia e patologia clínica.
Recorde-se ainda que a Unidade de Saúde e Performance federativa é composta por Paulo Beckert, João Brito, Romeu Mendes e José Carlos Noronha.
Apesar de tudo, conforme informou o JN este domingo, a FPF não garante a realização de mais jogos na presente temporada de competições por ela organizada. Essa decisão ficará a cargo da Direção-Geral de Saúde. Em causa está a final da Taça de Portugal, entre o F. C. Porto e o Benfica, bem como o playoff do Campeonato de Portugal para definir quem sobe à LigaPro.
