O espanhol Pep Guardiola, treinador do FC Barcelona, eliminado pelo Chelsea na meia-final da Liga dos Campeões de futebol, vai reunir-se em breve com o presidente do clube, Sandro Rosell, para "tomar uma decisão" sobre o seu futuro.
Corpo do artigo
Falando após a surpreendente eliminação do "Barça", em pleno Camp Nou, Guardiola, cujo contrato termina a 30 de junho, adiantou que o encontro será "nos próximos dias" e que procurará chegar a uma decisão que "seja o melhor para a instituição".
Guardiola está há quatro épocas como treinador do FC Barcelona, mas esta última não está a correr como queria e em cerca de 72 horas vê a equipa perder em casa com o Real Madrid, resultado que deve valer a Liga, e ceder um empate em superioridade numérica ao Chelsea, falhando a ida à final da "Champions".
Sobre a eliminação, considerou que o FC Barcelona fez "absolutamente tudo o que podia", mas também que "não marcou como deveria ter feito".
"Considero, que jogámos muito bem, mas não chegou. Foi um jogo como a meia-final em Londres, eles defenderam muito bem e procuraram contra-ataques perigosos", disse.
"Em primeiro lugar, é preciso felicitar o Chelsea pelo seu excelente jogo defensivo, a sua coragem e abnegação", disse Guardiola, acrescentando: "Ir para os balneários com 2-0 aliviava-nos, mas o golo (de Ramires) mesmo antes do intervalo foi difícil de encaixar psicologicamente".
Guardiola admitiu que poderá não ter tido razão ao apostar no ataque assumido e que poderia ter havido mais tempos de pausa - "mas não é o nosso estilo de jogo", vincou.
Quanto a Lionel Messi, que falhou uma grande penalidade, fez questão de lhe agradecer, "mais do que nunca". "É graças a ele que chegámos aqui, a minha admiração por ele não tem limites".