Jogo bem quente no Dragão, depois de o Mafra estar a ganhar por 2-0. Portistas só conseguiram evitar a derrota.
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Longe do Catar, mas perto da emoção. Foi assim o F. C. Porto-Mafra da Taça da Liga, que terminou num empate sem sombra de monotonia. A equipa da Liga 2 foi à Invicta determinada e saiu com um prémio em forma de ponto, que deixa tudo empatado no Grupo A. Quanto aos dragões, as mensagens de Wendell, Galeno e de Sérgio Conceição nos últimos dias, no sentido de que era muito importante entrar bem numa competição que o clube nunca ganhou, caíram em soco roto. Na primeira parte, então, dizer que o F. C. Porto foi a jogo para ganhar seria uma daquelas notícias manifestamente exageradas.
Alheio à sonolência, chamemos-lhe assim, dos portistas no relvado, o Mafra jogou para a frente. Marcou, logo aos 16 minutos, por Fati, num lance rápido a aproveitar a verdadeira auto-estrada em que se transformou a defesa azul e branca, e dilatou para 2-0 num penálti de Gui Ferreira, assinalado após consulta ao VAR, cometido de forma displicente, para não dizer outra coisa, por Bruno Costa.
O despertador teve de tocar bem alto para despertar o F. C. Porto ao intervalo. Sem as estrelas que estão no Mundial, mas ainda assim com quase meia equipa habitualmente titular a jogar, os dragões aceleraram, chegaram depressa ao 1-2, por Pepê, mas então já o Mafra tinha as condições para fazer aquele antijogo que tanto irrita Conceição (que o árbitro não combateu) e para montar um muro quase instransponível à frente da baliza do inspirado Samú.
Toni Martínez furou-o aos 70 minutos, num disparo espontâneo, mas nem com tanto tempo ainda para jogar o F. C. Porto foi capaz de construir um lance para chegar ao triunfo. Com os nervos à flor da pele na reta final do jogo, os visitante ainda tiveram Mattheus Oliveira expulso, mas seguraram a igualdade com unhas e dentes.