
Celebrações do segundo apuramento na história do Haiti para um Mundial
Foto: Mentor David Lorens/EPA
Seleção haitiana não joga em casa desde 2021 devido à crise profunda e à violência que condena toda a nação à existência mais miserável.
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É difícil imaginar os últimos anos no Haiti. Em 2010, um sismo terá provocado a morte de 200 mil pessoas, seguindo-se a miséria, a fome e até um surto de cólera demolidor. A ajuda humanitária ainda atenuou o sofrimento nos primeiros meses, mas o país caiu mesmo numa crise profunda, financeira, social e política, que parece agudizar-se à medida que o tempo passa. A devastação foi total e a violência que, entretanto, tomou conta do Haiti fez o resto. Em 2021, o presidente Jovenel Moïse foi assassinado e hoje a capital, Port-au-Prince, está sob total controlo de redes criminosas. Segundo a Organização Mundial de Migrações, "quase 1,3 milhões de pessoas foram obrigadas a fugir do país devido à violência" e a ONU coloca o Haiti no 163.° lugar (entre 188 países) do desenvolvimento humano.
