Aos 30 anos, o médio brilha no Olympiacos do Chipre e destaca a cozinha e as praias como os grandes atrativos do país
Corpo do artigo
Entre o calor do verão e a neve no inverno, Hélder Castro vai desfrutando da riqueza cultural do Chipre, "um país tão pequeno, mas com tanto para oferecer". O médio do Olympiakos Nicosia, natural de Fiães, cidade do concelho de Santa Maria da Feira, valoriza a "tranquilidade" que se respira na cidade, que permite "passear e ir até aos vários parques para crianças que a capital cipriota tem".
"Durante grande parte do ano, temos bom tempo, com temperaturas elevadas, nos quais podemos aproveitar as praias lindíssimas e de águas claras", mas nos meses de dezembro e janeiro "as temperaturas descem bastante e, aí, pode-se aproveitar para ir até à montanha brincar com a neve e desfrutar de ótimas paisagens".
Um pequeno paraíso para Hélder, que tem a companhia da mulher e da filha, com as quais aproveita para se deleitar com os segredos da ilha. De visita indispensável, "as Caves do Mar que ficam no Cabo Greco, entre as praias de Konos e Nissi Beach", nas quais "é obrigatório dar um mergulho". Quando o tempo arrefece, a montanha de Troodos entra no roteiro.
A gastronomia também ajuda à festa. "Têm uma forma de cozinhar muito semelhante à nossa. Isso, para nós portugueses, que gostamos de comer bem, é sempre um dado importante", confessa, ele que se rendeu ao "souvlaki", "que são vários tipos de carnes grelhadas e muito bem condimentadas, acompanhadas pelo halloumi (queijo também ele grelhado) em pão pita".
Bola contra a pacatez
Hélder Castro diz-se realizado na paz cipriota. "É um país do qual tinha excelentes recordações", conta, em alusão à primeira aventura em Nicosia, em 2012. Para além disso, oferece-lhe "segurança e tranquilidade". Os nativos "são pessoas muito pacatas, que adoram estar entre amigos e que vivem sem pensar demasiado no futuro". Porém, quando o assunto é bola, tornam-se "fanáticos, e vivem o futebol intensamente". De Portugal, faz-lhe falta "a família e os amigos", mas confessa que não pensa regressar tão cedo: "Para já, só no Natal e nas férias. Não me importava de ficar mais uns anos no Chipre. Depois disso, claro que voltarei, porque podemos gostar muito de um lugar mas não há nada como o nosso Portugal".