O português Hélder Rodrigues (Yamaha) terminou a primeira etapa do Rali de Marrocos em todo-o-terreno na terceira posição, numa primeira etapa ganha pelo espanhol Joan Barreda (Honda).
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No último grande teste "a valer" antes da edição de 2016 do Rali Dakar, o português, que venceu a prova marroquina em 2011, no mesmo ano em que se sagrou campeão mundial, terminou a primeira etapa em 3:39.36 horas, gastando mais 2.51 minutos do que Barreda.
"Estou muito satisfeito de regressar ao Rali de Marrocos agora de novo com a Yamaha e com esta moto. A equipa trabalhou bastante para aqui estarmos e hoje, nesta primeira e grande etapa, tudo correu bem. Creio que fiz um bom resultado, a moto é verdadeiramente competitiva e eu também estou bem preparado", afirmou à sua assessoria de imprensa.
O espanhol concluiu os 330 quilómetros cronometrados da etapa em 3:36.45 horas, 1.41 minutos mais rápido do que o segundo classificado, o australiano Toby Price (KTM).
Mais atrasado, em quinto, terminou Paulo Gonçalves (Honda), a 6.03 minutos, enquanto Ruben Faria (Husqvarna), a 15.10, foi 11.º.
Nos carros, destaque para o quinto posto da dupla lusa Ricardo Dias Porem e Jorge Monteiro (Toyota), ao terminarem a etapa no quinto posto, a 2.33 minutos dos líderes sauditas Yazeed Al Rajhi e Timo Gottschalk (Toyota), que fixaram o tempo de 3:13.36 horas.
Na categoria, destaque para a estreia 'azarada' do francês Sébastien Loeb (Peugeot), que no primeiro teste para a participação no Dakar terminou a etapa a reboque, gastando mais 3:23,39 horas do líder.
Nos camiões, Elisabete Jacinto (MAN) terminou o primeiro dia na 10.ª posição da classe open (que integra também os buggys), sétima entre os camiões.
A portuguesa, atrasada pela quebra do suporte de um dos amortecedores, concluiu a etapa em 4:22.01, gastando mais 36.26 minutos do que o mais rápido da categoria, o holandês Maarten Van den Brink (Renault), que fez o tempo de 3:45.35 horas.
"A primeira etapa é sempre complicada. Além de ser o dia de adaptação, há ainda o facto de os camiões serem os últimos a partir. Como se não bastasse o suporte do nosso amortecedor de direção partiu logo no início da corrida e tivemos que continuar toda a etapa sem ele e foi um trabalho muito difícil de gerir", afirmou citada pela sua assessoria.
Na terça-feira corre-se a segunda etapa da prova, em Draa, com a extensão de 224 quilómetros.