Helena Pires, Secretária-Geral da Federação Portuguesa de Futebol, fechou a 1.ª Formação de Delegados com algumas conclusões. A aposta, a figura que ganha o delegado e os sistemas de avalição "assente na exigência, rigor, transparência e meritocracia" foram alguns dos destaques no discurso.
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A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) deu, este domingo, por concluída a 1.ª Formação de Delegados na Arena Portugal, em Oeiras, que marcou um evento histórico. Esta foi a primeira de três, estando a próxima prevista para outubro deste ano.
Helena Pires, Secretária-Geral da FPF, assinalou o fecho do concurso e apresentou as 10 conclusões a retirar deste evento, que segue um modelo piramidal, passando pelas competições distrais e regionais até às internacionais. A ação formativa contou com 700 candidatura, tendo resultado numa seleção restrita de 30 Delegados para a formação e que agora se encontram em funções.
Nesse sentido, a importância estratégica deste projeto e da aposta nos delegados por parte da Federação Portuguesa de Futebol foi considerado "um passo natural para o crescimento do Futebol português e evolução das provas organizadas pela FPF, através da criação de uma carreira para estes agentes desportivos, que valorizará todo o ecossistema da modalidade".
A figura do delegado neste novo sistema, balizado por componentes como a "exigência, o rigor, a transparência e meritocracia" também foi salientada, considerando que estes são fatores para "a médio e longo prazo" possibilitar carreiras na área, num modelo assente na formação contínua e individualizada.
No discurso, Helena Coelho sublinhou, ainda, a importância da articulação entre delegados e todos os departamentos do organismo para a evolução de ambas as partes e assinalou a implementação do Match Center, uma ferramenta que melhora a comunicação dos delegados em competição, também foi destacada.