Início eletrizante com quatro golos de rajada. Equipa com ritmo mais mortífero do que no jogo de há 52 anos com o mesmo Feyenoord. Prestianni ligou a corrente e acendeu a Luz.
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Um Benfica com um início alucinante goleou o Feyenoord (5-0) e conquistou a 12.ª edição da Eusébio Cup, no domingo, na Luz, com mais de cinquenta mil adeptos nas bancadas. Uma homenagem ao “King” perpetuada num arranque demolidor e intensidade ainda superior ao do histórico duelo com os neerlandeses, em 1972, com a Pantera Negra em campo e referente aos quartos de final da Liga dos Campeões. Aí, as águias marcaram três golos em sete minutos, num final épico (5-1). Ontem, assinaram três em apenas cinco. História à parte e num contexto distinto, Roger Schmidt terá saído satisfeito com o nível exibicional, principalmente nesse período. E pela confirmação de Prestianni, que ligou a Luz à corrente e encheu o campo. Pavlidis bisou, já leva sete golos em cinco jogos, e até Beste marcou.
As águias entraram de uma forma viva e ligadas à corrente, sobretudo Prestianni, autêntico agitador, espalha-brasas, um incendiário da Luz.
Ao segundo remate, fez vibrar o estádio e continuou a desequilibrar em novo lance concluído por Pavlidis. Uma fase vibrante e de autêntico terror para os neerlandeses, que sofreram mais dois tentos em apenas quatro minutos. O grego bisou a passe de Beste, que se estrearia num livre, aos 18 minutos. Um início de sonho para as águias que goleavam e jogavam com leveza, velocidade e os olhos na baliza. O rolo compressor diminuiu de intensidade perante um vice-campeão dos Países Baixos sem algumas das suas figuras, mas, acima de tudo, atordoado com o massacre. A redução permitiu aos neerlandeses respirar, embora Prestianni pudesse ter ampliado.
As alterações de Schmidt acentuaram a redução de ritmo. Ainda assim, Arthur Cabral fechou a goleada.