Robin Hranác era até terça-feira à noite um perfeito desconhecido para os portugueses que, tão cedo, não vão esquecer o “apoio” dado à reviravolta da seleção lusa.
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Uma sucessão de erros na parte final do jogo foram fatais. Depois da Chéquia marcar por Provod, Hranác entrou, pela primeira vez, em ação aos 68 minutos: um autogolo trouxe Portugal de volta ao jogo e, já nos descontos, um corte defeituoso amorteceu a bola para Francisco Conceição que, com a baliza à mercê, não perdoou.
Afinal, quem é Hranac? Avaliado em cinco milhões de euros pelo portal “Transfermarkt”, o central, do Viktoria Plzen, foi eleito, na última temporada, para a equipa ideal da Liga Conferência, ao lado dos portugueses David Carmo e Podence, e foi, também, distinguido como o melhor defesa da liga checa. Graças à sua qualidade e à boa temporada, foi sondado por vários clubes mas a pobre exibição em Leipzig abre agora reticências sobre o futuro...
Formado no Plzen, jogou por empréstimo no Tatran e no Pardubice antes de se impor, em 2023/24, na equipa principal do Plzen, Com 1,90 metros, tornou-se titular indiscutível, alinhou em 52 jogos e foi o autor de três golos, números que lhe abriram as portas da seleção, depois de ter sido utilizado dois anos na equipa de sub 21.
Com 24 anos, estreou-se, em março último, num particular frente à Arménia e, na terça-feira à noite, participou pela primeira vez num jogo oficial pela seleção, que, para si, será sempre de má memória. Restam as partidas com a Geórgia e com a Turquia para tentar apagar a má imagem do primeiro jogo.