SAD azul e branca ainda não tomou uma decisão definitiva sobre a continuidade ou saída do argentino e dificilmente haverá novidades antes do fim de semana. André Villas-Boas mantém as duas hipóteses em aberto, sendo que o despedimento do técnico pode custar até quatro milhões de euros.
Corpo do artigo
Ainda não há fumo branco sobre quem estará sentado no banco de suplentes dos dragões na próxima temporada. André Villas-Boas continua a estudar os prós e contras de manter Martín Anselmi no comando técnico da equipa, sendo que a decisão final não será conhecida, na melhor das hipóteses, antes do fim de semana.
A eliminação na fase de grupos do Mundial de Clubes, após dois empates e uma derrota, deixou o universo portista a ferro e fogo, colocando em causa a continuidade do treinador que, recorde-se, tem contrato com o F. C. Porto até 2027. Depois da reunião de anteontem com a administração da SAD, a posição do argentino ficou mais fragilizada, mas o JN sabe que Villas-Boas mantém todas as hipóteses em aberto, sendo que a decisão também terá impacto nas contas do clube.
Depois de ter gastado 3,1 milhões de euros na contratação do técnico, que estava ao serviço dos mexicanos do Cruz Azul, um eventual despedimento sem acordo obrigará a SAD azul e branca a pagar quatro milhões de euros de indemnização à equipa técnica. A estes valores será preciso somar, depois, um investimento no sucessor de Anselmi uma vez que, segundo informações recolhidas pelo nosso jornal, os treinadores que estão em cima da mesa para poder assumir o F. C. Porto têm contrato com outros clubes.
O processo de decisão tem alguma urgência, uma vez que, caso opte pela mudança, André Villas-Boas precisa de escolher rapidamente um novo técnico, de forma a poder programar o novo plantel dos dragões – com reforços e acautelar possíveis saídas de alguns dos atuais atletas –, sendo que o arranque da pré-época está previsto para meados de julho