
Gianni Infantino, presidente da FIFA, entregou um galardão recém-criado a Donald Trump
Foto: AFP
A organização de defesa dos direitos humanos FairSquare queixou-se à Comissão de Ética da FIFA do seu presidente Gianni Infantino, acusando-o de violar a "integridade e reputação" do futebol nas suas repetidas ações pró Donald Trump.
"Ao apoiar de forma explícita a agenda política de Trump, tanto a nível nacional como internacional, coloca em risco a integridade e a reputação do futebol e da própria FIFA", sustenta a ONG. A recente e súbita criação do Prémio da Paz da FIFA e a sua atribuição ao governante norte-americano, sem que se conhecesse os requisitos, é apenas uma das críticas da FairSquare, que aponta ainda que Infantino não cumpre com o "dever de neutralidade".
A Comissão de Ética da FIFA já assumiu ter recebido a queixa, na segunda-feira, contudo ainda não se manifestou quanto ao teor da mesma. A proximidade entre Trump e Infantino, que chegou a fazer campanha a seu favor nas eleições que o levaram de volta à Casa Branca em janeiro de 2025, também é questionada. Para a ONG, tudo isto é uma violação do "dever de neutralidade da FIFA", estabelecido no artigo 15.° do código de ética da organização.

