"Nerazzurri" eliminam o rival AC Milan e, 13 anos após a última conquista, aspiram ao quarto título.
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Na senda do argentino Helenio Herrera e do português José Mourinho, o italiano Simone Inzaghi está mais perto de se tornar no terceiro treinador a conduzir o Inter de Milão ao título europeu, 13 anos depois de os "nerazzurri" terem conquistado esse troféu pela terceira e última vez. O golo de Lautaro Martínez nem era necessário, após o 2-0 da primeira mão, mas serviu para acabar com qualquer esperança do AC Milan, obrigado a correr atrás do apuramento praticamente desde o primeiro instante da eliminatória e sem nunca conseguir colocar em sentido o grande rival. Nem hoje, nem há uma semana.
Assim, a primeira meia-final a concluir-se acaba com um claro 3-0 a favor do Inter, que voltou a evidenciar superioridade, desta vez na condição de equipa da casa. Nem a inclusão de Rafael Leão, baixa na primeira mão, deu alento ao AC Milan, que ainda viu o avançado português desperdiçar uma das duas grandes oportunidades dos "rossoneri" para reabrirem a discussão pelo apuramento. Sem esse golo, e sem sequer conseguir superiorizar-se ao adversário no jogo jogado, o campeão italiano foi baixando os braços e desmobilizou por completo aos 74 minutos, quando Lautaro Martínez colocou uma pedra sobre o assunto.
A presença do Inter na final de 10 de junho, em Istambul, significa ainda que F. C. Porto e Benfica caíram da competição perante um dos finalistas, que na fase de grupos já havia deixado para trás o Barcelona, coroado campeão espanhol no último domingo. Dos "oitavos" até à final, a equipa de Simone Inzaghi ganhou quatro jogos e empatou dois, com dragões e águias.
Favorito na final de Istambul conhecido quarta-feira
Na final, o Inter de Milão medirá forças com Manchester City ou Real Madrid, sendo que, independentemente de quem for, os "nerazzurri" chegarão a Istambul como não favoritos. Depois do 1-1 em Madrid, o City tem o fator casa a favor para repetir a final de 2021 perante o recordista e atual campeão europeu. Guardiola diz que os "cityzens" têm de "jogar um pouco melhor do que na primeira mão", enquanto Ancelotti garante um Real "preparado para sofrer".