O lateral brasileiro Emerson Royal, que atua nos ingleses do Tottenham, fez um implante de células-tronco da sua medula óssea para tratar um problema físico. Médico responsável pelo tratamento garante que a taxa de eficácia é de 100%.
Corpo do artigo
Praticamente um ano depois de ter recuperado de uma lesão ligamentar no joelho direito, Emerson voltou a sentir dores naquela zona, o que o levou a falhar as últimas partidas do Tottenham.
Os exames mostraram uma calcificação na área do joelho afetado pela lesão, causando dor no lateral, que optou por se sujeitar a um tratamento inovador para resolver de vez o problema.
O internacional brasileiro, de 25 anos, submeteu-se a um implante de células-tronco da sua medula óssea, capazes de ajudar a reparar tecidos e órgãos lesionados no corpo. São, normalmente, utilizadas no tratamento de tipos específicos de cancro ou da atrofia muscular espinhal, entre outras patologias graves.
Luiz Felipe Carvalho, médico responsável pelo tratamento aplicado a Emerson Royal, explica, ao sítio “Globo Esporte”, que “a taxa de eficácia do procedimento é de 100%”, uma vez que “não há risco de rejeição” de células cuja função passa por “desinflamar, cicatrizar e regenerar as lesões em até 70% menos do que o prazo original”.
O futebolista contou que “não conseguia dar um passo” antes de se submeter ao tratamento, tendo notado melhorias em pouco tempo. “Alguns dias depois, já não sentia dores. Depois, fizemos uma segunda aplicação para deixar o tendão mais forte, mas já não sentia dores”, referiu.
Não sendo inédita, esta é uma solução inovadora no tratamento de lesões em desportistas, que os resultados promissores encorajarão a aprofundar.