O Irão desmentiu a notícia segundo a qual Cristiano Ronaldo teria sido condenado a 100 chicotadas, alegando que tudo foi uma tentativa de afastar o foco dos "crimes de guerra cometidos contra a Palestina".
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Afinal... Cristiano Ronaldo não arrisca ser condenado a 100 chicotadas. A embaixada do Irão em Espanha recorreu às redes sociais para desmentir as notícias do jornal italiano "Corriere dello Sport".
"Desmentimos categoricamente a emissão de qualquer condenação judicial a qualquer desportista internacional no Irão. Estas notícias servem para eclipsar os crimes contra a humanidade e de guerra contra a nação oprimida da palestina. Cristiano Ronaldo viajou para o Irão para jogar um jogo oficial de futebol e foi muito bem recebido pelo povo e pelas autoridades. O encontro com Fatemeh Hamami foi elogiado por toda a gente e, inclusive, pelas autoridades desportivas do país", pode ler-se no comunicado.
Recorde-se que na quinta-feira foi noticiado que Cristiano Ronaldo arriscava ser condenado a 100 chicotadas no Irão devido ao encontro com Fatemeh Hamami, artista iraniana que tem 85% do corpo paralisado. A pintora fez um quadro para CR7 e ofereu-lhe aquando o jogo contra o Persepolis, na Liga dos Campeões Asiática. Em retorno, o português tirou uma fotografia com a jovem e deu-lhe um beijo na face.
Ora, este gesto é proibido no Irão e considerado um ato de adultério, uma vez que consideravam que Cristiano Ronaldo fosse casado com Georgina Rodríguez. Perante isso, a pena nesse país é de 100 chicotadas. No entanto, Cristiano Ronaldo e Georgina não são casados, pelo menos que se saiba publicamente no registo civil português. Aliás, em março, no documentário "Soy Georgina" a argentina afirma que "se sente casada" com CR7, mas que nunca celebraram o matrimónio.