No programa "Universo Porto da Bancada" desta terça-feira, no Porto Canal, Francisco J. Marques comentou a divulgação da alegada correspondência de Pedro Guerra.
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"É verdade que protagonizamos muitas revelações mas não temos nada a ver com a informação que foi agora divulgada, deixamos isso bem claro. O que importa não é discutir a divulgação mas sim no conteúdo das divulgações, isso é que interessa. Tem sido divulgado infirmação que adultera a verdade desportiva? Sim", começou por referir o diretor de comunicação dos dragões.
Francisco J. Marques divulgou, ainda, um suposto email que Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, terá enviado a Pedro Guerra.
"Tenta-se fazer do Pedro Guerra um personagem menor, mas não é menor. Mas, acima de tudo, convém termos bem presente que isto tudo tem uma cabeça, que é obviamente a de Luís Filipe Vieira", defendeu.
"Selecionei aqui um email do Luís Filipe Vieira para o Pedro Guerra: 'Estás a expor-te muito na TVI. Eles querem é audiência. Não podes ser transformado num produto Nestlé. Eu próprio vivi esse problema quando vim para o Benfica, mal aconselhado. Não fales do Jesus, mas sim do treinador do Sporting. Parece que estamos órfãos. Hoje o tema é o condicionamento da arbitragem. Não vás ao programa sem falar comigo. Depois liga'. Isto quer dizer o quê? Que o Pedro Guerra não é um simples comentador de televisão, era um funcionário do Benfica à data dos factos, com salário do Benfica, seguro de saúde do Benfica. Vieira é a cabeça", reiterou Francisco J. Marques.
"Mas depois há Paulo Gonçalves, Pedro Guerra e um sem número de pessoas que criaram um esquema para manipular, adulterar, beneficiar o Benfica e condicionar a disciplina, arbitragem e o normal decurso das competições, baixar notas dos árbitros, vida pessoal de árbitros e presidente da FPF. Tinham códigos do alarme da casa do Fernando Gomes, é algo do foro criminal... Isto tem de ter consequências, porque tem proporções a que não se pode fechar os olhos. Isto não é regular dentro das leis do país", concluiu.