Jaime Marta Soares, presidente da Mesa Assembleia Geral do Sporting, confirmou, esta terça-feira ao final da tarde, em conferência de imprensa, a realização da Assembleia Geral a 23 de junho para "dar voz aos sócios" dos leões.
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Durante uma conferência de imprensa num hotel em Lisboa, Jaime Marta Soares, presidente da Mesa de Assembleia Geral do Sporting, confirmou a marcação da Assembleia Geral de 23 de junho, que se vai realizar na Altice Arena, em Lisboa.
"Mantemos a legalidade e democracia dentro do Sporting. Essa foi e é a decisão de centenas de sócios, 3500 votos, que responderam no sentido de marcar a Assembleia. Não podemos deixar de sermos dignos da confiança que nos depositaram nas últimas eleições. Fomos escolhidos para ser o garante, como prometemos, que defendemos até ao limite os direitos dos sócios, dar a voz aos sócios, defender os estatutos, os regulamentos e a lei e também de contestarmos, perante tudo e todos, denunciando aqueles que estão a destruir este património extraordinário. Estamos a viver uma situação inimaginável, de uma irregularidade grave. Demos todas as condições ao Conselho Diretivo para que fossemos para eleições", afirmou.
Marta Soares confirmou, ainda, que apresentou uma providência cautelar para garantir a realização da Assembleia de dia 23 e que as práticas do Conselho Diretivo são "ilegais".
"As práticas assumidas por presidente e Conselho Diretivo são ilegítimas e ilegais. Nenhuma das Assembleias Gerais marcadas tem legitimidade de funcionar. Se forem por diante os resultados serão eliminadas. Não estão na lei. São nulas. Mesmo que lá vão, que haja urnas, não tem nenhum efeito e viabilidade legal. São ilegais. Isso é uma ilegalidade grave que consequências os seus autores terão de pagar por elas. Creio que os sócios não irão participar numa fraude, isto é um fraude estatutária, é um atentado à lei", atirou.