O médio, protagonista no triunfo sobre o Gil Vicente (2-1), admitiu que o fim de um ciclo de dois meses e sete jogos sem vitórias aportou confiança ao Moreirense na luta pela permanência na Liga.
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"Se dissesse que não [trouxe], estaria a mentir. É aquela confiança com o pé no chão e a consciência de que tivemos uma boa vitória, mas ainda temos muito para fazer. Temos estado a trabalhar esta semana em cima dessa parte emocional, que será um fator muito importante para o próximo jogo", vincou o médio brasileiro, de 28 anos, aos jornalistas, antes de um treino aberto organizado pelo emblema minhoto, em Moreira de Cónegos.
Depois de seis derrotas e um empate, a equipa de Ricardo Sá Pinto venceu em Barcelos com um bis de Jefferson, aos 61 e 75 minutos, apesar de ter ficado com 10 jogadores aos 47, por expulsão de Fábio Pacheco.
"Não sei se me posso considerar um herói. Esse jogo foi um exemplo de superação e acredito que todos foram heróis. É importante marcar golos. Fiquei feliz por ter ajudado a equipa, mas foi uma consequência da minha boa atuação e de ter feito a minha parte em campo", avaliou Jefferson, que se estreou a marcar ao nono jogo pelos vimaranenses.
A receção ao Tondela, no sábado (15:30), está a ser encarada "como uma final". "Aliás, teremos cinco finais, mas gosto de pensar passo a passo, focar no próximo jogo e ver minuciosamente o que tem de ser feito. Se pensarmos a longo prazo, não nos focamos naquilo que está à nossa frente", advertiu o centrocampista.
No duelo com o Tondela, os vimaranenses vão abrir gratuitamente as portas da bancada central do seu estádio a todos os adeptos e associados que se façam acompanhar com um adereço identificativo do clube, estando dispensados de levantar qualquer ingresso.
"Nos últimos encontros, mesmo quando não tivemos boas exibições, eles fizeram toda a diferença ao apoiarem-nos do início ao fim. Julgo que ao fim do meu segundo jogo disse que poucas vezes tinha visto uma reação daquelas a uma derrota", finalizou Jefferson.