Jorge Jesus reassumiu, ao princípio da tarde desta quinta-feira, no Seixal, a crítica a Ricardo Santos, árbitro assistente do último Benfica-F.C. Porto. Todavia, recusa ter alguma vez beliscado a sua integridade moral.
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"Constatei um facto numa bola parada, sem colocar em causa a honestidade do auxiliar, e quase todos tiveram a minha opinião. Vivo num país em que ninguém está acima da crítica. Se o presidente da Republica é criticado e eu o sou quando as coisas não correm bem, porque é que os árbitros não podem ser? Há alguns que nascerem depois de 1974 e eu ainda sou de outro tempo. Mas conquistámos a liberdade para nos podermos expressar. E vou continuar a fazê-lo", observou.
Por outro lado, o treinador admitiu que a equipa não pode perder qualquer espaço na luta pela Liga e, consequentemente, terá de vencer o Beira-Mar, amanhã (21.15 horas, Sport TV1), na Luz. Todavia, aceitou que os candidatos "esperam que os outros percam pontos", numa alusão óbvia a F. C. Porto e Braga.
No plano estratégico, Jesus convocou 19 jogadores. Emerson regressou aos eleitos, após castigo, enquanto Maxi Pereira - suspenso um jogo - e Matic foram preteridos. Artur, Luisão, Jardel, Luís Martins, Miguel Vítor, André Almeida, Bruno César, Nolito, Rodrigo, Gaitán, Javi Garcia, Eduardo, Cardozo, Witsel, Saviola, Aimar, Nélson Oliveira e Capdevilla completam as opções.