Há seis dias com a camisola rosa, o ciclista da Deceuninck-Quick Step não esconde a felicidade de liderar a Volta a Itália mas não acredita que consiga manter o lugar até ao fim.
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João Almeida sempre gostou de desporto e começou no futebol e na natação "por diversão", até descobrir o ciclismo e não querer outra coisa. Com apenas 22 anos, o corredor da Deceuninck-Quick Step tem estado nas bocas de mundo depois de, na primeira semana da Volta a Itália, conquistar a camisola rosa nesta que é a estreia em provas de três semanas. Talvez por isso, João mantém as expectativas baixas.
"Não acredito que vá ganhar o Giro. É demasiado cedo para pensar nisso, vamos ver. Mas não acredito, pois nunca fiz provas de três semanas. Há atletas com mais experiência e basta um dia mau. Vamos ver. Em todo o caso, estou muito feliz por estar aqui, seja com ou sem camisola rosa", disse em videoconferência, o ciclista português.
Esta segunda-feira é dia de descanso. Se para João, já "é bom" ter "um dia para descansar e sem pressão", melhor só mesmo acordar e perceber que a liderança no Giro não é um sonho: "Acordei e percebi que não era um sonho e que continuo na liderança. É muito bom vestir esta camisola todos os dias", afirmou, não deixando, no entanto, de ser cauteloso. "O pior ainda está para vir. Faltam muitas provas e vai estar mais frio. A parte final é a mais dura", avisou.