Joga de pulseira eletrónica e pode vencer título no Brasil: "Atrapalha, mas não incomoda"

Do Brasil chega um dos relatos mais caricatos dos últimos tempos no mundo do futebol, ou até mesmo do desporto. A história é relatada pelo site brasileiro "GloboEsporte": Yuri Silva esteve preso durante sete anos por tráfico de droga, saiu da prisão para cumprir o resto da pena em liberdade condicional, com recurso a pulseira eletrónica, e está na iminência de ser campeão de um campeonato brasileiro. Nas imagens é possível identificar o objetivo por dentro da meia.

O médio, de 30 anos, saiu há sete meses da cadeia e é visto como uma espécie de suplente de luxo na equipa do Goytacaz. No último jogo entrou aos 70 minutos para defrontar o Maycaz, no primeiro jogo da final da Série B2 do Campeonato Carioca, o equivalente à quarta divisão do futebol do Rio de Janeiro, num duelo que terminou empatado a uma bola.

O clube preferiu terá preferido não se posicionar sobre a situação, mas entende que não há nada no regulamento "que proíba um jogador de atuar com pulseira eletrónica".

Já uma pessoa do clube terá dito à "GloboEsporte" que: "Atrapalha, mas não impede".

Em informações prestadas à mesma fonte, os funcionários do emblema carioca terão descrito o jogador como "uma pessoa tranquila e companheira" e até já se pensa em renovar o contrato. O clube, inclusive, já terá solicitado a retirada do aparelho à Vara de Execução Penal (VEP), mas o pedido ainda não foi avaliado.

Já a segunda mão da final entre Goytacaz e Maycaz é realizada no próximo domingo.