Ausência da próxima edição da Liga dos Campeões terá consequências para o plantel do Chelsea, cujos jogadores arriscam um corte de 30% do salário.
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Os jogadores do Chelsea que chegaram ao clube desde que este passou a ser gerido pelo milionário norte-americano Todd Boehly poderão ter os salários reduzidos em 30%, ou até mais, na próxima temporada, caso os "blues" não se qualifiquem para a Liga dos Campeões, cenário que, neste momento, parece inevitável.
Segundo o jornal inglês "Daily Mail", Boehly implementou um novo modelo salarial quando chegou a Stamford Bridge, segundo o qual os rendimentos dos jogadores vão oscilando consoante a qualificação para a Champions e o quão longe a equipa londrina consegue chegar nessa competição.
O tablóide inglês fala numa possível redução de 50% no salário de determinados jogadores, faltando saber se, por exemplo, o ex-benfiquista Enzo Fernández, contratado em janeiro, estará neste lote. Quanto a João Félix, o caso é diferente, já que o internacional português está no Chelsea por empréstimo do Atlético de Madrid, até ao final desta época, e o Chelsea ainda não revelou se vai, ou não, acionar a opção de compra do passe.
Por outro lado, os futebolistas que assinaram contratos ainda durante a era de Roman Abramovich, antigo dono do Chelsea, continuarão a receber o respetivo salário na íntegra.
Apesar de ainda ser matematicamente possível garantir o acesso à Liga dos Campeões, reservado aos quatro primeiros da Premier League, os "blues" não deverão conseguir atingir esse objetivo. A equipa londrina está no 11.º lugar do campeonato, a 17 pontos do Newcastle, atual quarto classificado, com apenas sete jornadas por disputar