O Lourosa perdeu este domingo, por 1-0, na casa do vizinho São João de Ver, sendo eliminado da Taça de Portugal.
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A derrota desagradou à estrutura e, após o final do jogo, os jogadores e equipa técnica foram obrigados a regressar a pé até Lourosa, num percurso de seis quilómetros.
O autocarro terá recebido indicações para deixar o estádio do São João de Ver e a comitiva teve de realizar a viagem de regresso pelo próprio pé.
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Ao JN, o presidente do Lourosa, Hugo Mendes, explicou que a decisão partiu do plantel. "Os jogadores foram a pé, mas a decisão foi do grupo e da equipa técnica, em jeito de autocrítica. Não houve castigo nenhum", fez notar.
O Sindicato dos Jogadores também reagiu ao caso, "considerando inaceitável a atitude do presidente do Lourosa ao dispensar o autocarro que transportaria a equipa após o jogo frente ao São João de Ver, obrigando os jogadores a regressar a pé".
"Esta atitude não tem qualquer justificação e desrespeita os jogadores, pessoal e profissionalmente. O Sindicato não espera, por isso, outra atitude do presidente do Lourosa que não a imediata retratação junto do plantel, por este lamentável episódio que não dignifica o futebol português e a Taça de Portugal, num momento difícil de retoma em contexto de pandemia, que deveria motivar, independentemente do resultado desportivo, a união, a solidariedade e o respeito entre todos".