Jorge Costa, treinador do Aves, que recentemente foi batizado de AVS, está otimista para a próxima temporada mas garantiu que o plantel encontra-se longe de estar fechado.
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"Os objetivos são o de crescer como clube, para que este seja respeitado em Portugal. Não há outra pressão senão essa", começou por sublinhar o técnico, em entrevista à Lusa.
"Não é cada jogo, é cada dia. Temos um trabalho tremendo pela frente e temos pessoas competentes e com vontade de trabalhar. Não será o discurso de jogo a jogo, mas sim de dia a dia, porque temos muito que fazer, mas temos também muita vontade e competência para o conseguir", admitiu.
No entanto, Jorge Costa, que foi o escolhido para comandar o emblema sucessor do Vilafranquense, disse não traçar uma meta relativamente à posição que pretende que a equipa ocupe no final do campeonato.
"Não podemos meter qualquer tipo de pressão sobre nós próprios, é um erro. Este é um ano difícil, em que temos várias equipas com ambição. Nós também a temos, mas não vamos colocar qualquer tipo de meta ou de pressão extra para além daquela que já temos e que é enorme: a de crescer como clube", repisou.
Questionado sobre a composição do plantel, o antigo internacional português, de 51 anos, revelou que não está fechado. "Faltam algumas posições chave, mas estou tranquilo e feliz com o que tenho à disposição", notou durante a entrevista que decorreu durante o estágio que a equipa realiza em Guimarães.
Sobre a primeira semana de trabalhos, o saldo, descreve, é muito positivo. "A dedicação dos jogadores tem sido extraordinária", disse, acrescentando que, do lado da SAD, tudo está a ser feito para "ter o melhor possível em termos de matéria humana e, dessa forma, ser feito um bom trabalho".
O AVS assumiu a licença de participação na II Liga detida pelo Vilafranquense, mas o técnico afasta um cenário de desconfiança em torno do projeto. "Se havia algum tipo de dúvidas ou receio, a forma como fomos recebidos pelo público da Vila das Aves foi fantástica. Foi uma primeira imagem ótima e agora depende muito de nós e daquilo que possamos fazer", enfatizou, afirmando que as vitórias ajudarão "a aglomerar" e a tornar "tudo mais fácil".
Já sobre a escolha para prosseguir a carreira -- o técnico tinha deixado o Académico de Viseu em abril --, Jorge Costa disse acreditar que assumir o referido desafio foi o "passo certo".