No rescaldo da vitória do Benfica, o treinador considerou que a equipa deu uma boa resposta depois de uma semana marcada pelo jogo com o Spartak, para a Champions, mas que os encarnados têm de aprender a jogar melhor em desvantagem numérica.
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"Tínhamos de mexer depois do jogo em Moscovo. Os jogadores estavam cansados e as mexidas tiraram alguma qualidade à equipa, embora a primeira parte tenha sido boa. Criámos situações para estar a ganhar por mais ao intervalo. Na segunda parte, com a expulsão, ficou mais complicado. Mas mesmo nos jogadores que entraram notou-se alguma falta de frescura física", começou por dizer Jorge Jesus.
O técnico fez seis alterações em relação ao jogo da Champions, com destaque para as entradas dos reforços Meite e Gil Dias, e analisou a exibição dos atletas, admitindo também que a expulsão de Diogo Gonçalves acabou por condicionar o duelo.
"Trocar o pneu do carro em andamento é complicado. O Roman [Yaremchuk] chegou há pouco, não conhece a equipa. O Meite ainda precisa de muito jogar para estar ao nível dos outros, mas esteve bem. Não esperava mais nem menos dele. O Gil Dias já tem mais tempo com a equipa e podia ter feito melhor. Expulsão? Temos de saber jogar melhor com menos um. Mas hoje não conseguimos, até porque a equipa não está capaz fisicamente. É o primeiro jogo, estamos a crescer. Mas ainda não há capacidade física para aguentar este ritmo. Só se aguenta com muitas mexidas no onze titular, arriscando o rendimento da equipa", concluiu.
O Benfica venceu (2-1), este sábado, o Moreirense, em Moreira de Cónegos, na primeira jornada da Liga. Lucas Veríssimo e Waldschmidt marcaram os golos dos encarnados e Rafael Martins reduziu. Diogo Gonçalves foi expulso.