Treinador elogia ainda as exibições de Vitinha e Bernardo Silva, sem esquecer o altruísmo de Cristiano Ronaldo
Corpo do artigo
Com apenas um mudança em relação ao jogo de estreia, Roberto Martínez deu a mesma liberdade aos laterais numa defesa a quatro. A Turquia não foi capaz de anular Vitinha e Bernardo Silva. Ronaldo mostrou espírito de liderança com a assistência para Bruno Fernandes no terceiro golo.
Como começou?
O jogo iniciou-se de forma diferente do anterior. Martínez tirou Dalot, incluiu Palhinha na frente dos centrais e deu a mesma liberdade aos laterais, mas, desta feita, com uma defesa a quatro. A Turquia não foi capaz de anular a mobilidade de Vitinha e Bruno Fernandes, estando Bernardo também a pedir a bola por dentro. Os médios turcos, atraídos pela invasão do espaço interior de Bernardo, inevitavelmente, não conseguiam fechar Vitinha e este, fazendo uso da sua inteligência de jogo, recebeu a bola quase sempre sem oposição.
O que mudou?
Após uma primeira parte com supremacia lusa em toda a linha e um 0-2 justíssimo, ao intervalo saíram Palhinha e Leão, que tinham o peso do amarelo. Tendo em conta o critério do árbitro, Martínez decidiu bem. Os problemas da Turquia mantiveram-se: ou fechava por dentro e Portugal explorava os corredores, ou fechava por fora e Portugal passeava a qualidade de Bernardo e Vitinha por dentro. O 0-3 foi a assistência de um jogador que marca uma era, que revela constante atitude competitiva, espírito de equipa e liderança.
O que fez a diferença?
Pepe fez uma exibição extraordinária, foi muito bem substituído para gerir a recuperação para o caminho que se adivinha longo no Europeu. O jogo terminou com Portugal a dominar , a demonstrar maturidade tática, qualidade técnica e tremenda vontade de vencer.