Juventude Pacense sela com nota artística a permanência na 1.ª Divisão. Compromisso e união na base de um grupo competitivo.
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Em Portugal, os clubes que sobem à 1.ª divisão sentem muitas dificuldades para se manter na elite, dada a qualidade que encontram na maior parte das equipas que militam no mais alto patamar. Apesar da realidade, a estrutura da Juventude Pacense, equipa sediada em Paços de Ferreira, trabalhou num projeto, tendo em vista a permanência, e ainda chegou a sonhar com a Europa.
Mário Almeida, líder do clube há 10 anos, fala sobre o início da presidência. “Quando cheguei começamos com o projeto de ingressar na 1.ª divisão. Ninguém acreditava, diziam que era um objetivo inatingível”, começou por dizer. “O investimento ronda os 250 mil euros, por época, e se correr mal nunca sairemos com dívidas. Esse é o compromisso que assumimos”, salienta o advogado. O timoneiro dos pacenses, Hugo Azevedo, recorda a adversidade sofrida no início da época. “Tivemos um revés no início da temporada que acabou por unir o grupo. Tínhamos as coisas preparadas, mas acabámos por perder dois atletas que considerávamos importantes”, explica, ao JN, o ex-avançado, antes de revelar o trunfo da temporada: “A chave foi o grupo, sobretudo a capacidade de trabalho e humildade, tendo conseguido apresentar um nível muito bom para um clube que vinha da 2.ª divisão”.