O guarda-redes da Costa Rica Keylor Navas destacou a ausência do companheiro de equipa no PSG Sergio Ramos da convocatória de Espanha e falou do Mundial 2014, que o lançou para uma carreira de elite, ao serviço de Real Madrid e Paris Saint-Germain.
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"Fiquei surpreendido por Sergio Ramos não estar na convocatória. Está a um excelente nível, quem me dera que fosse costa-riquenho. É verdade que esteve uns tempos lesionado, mas o Sergio Ramos volta sempre. Vejo-o a 100%, a jogar em grande nível e é uma pena que não possa estar no Mundial", disse o costa-riquenho.
Após ter calhado com Alemanha, Japão e Espanha, no Grupo E, Keylor Navas considera que "num Mundial, todas as equipas são fortes" , mas mantém a ambição de "fazer História". "Estamos tranquilos. É normal que as pessoas digam que a Alemanha e a Espanha vão passar devido à história, por serem as seleções mais fortes. Mas temos de jogar todos os jogos e temos um grupo muito bonito, temos a ilusão [de passar o grupo] e vamos tentá-lo com objetivos claros. O nosso objetivo é levar uma jornada de cada vez. Queremos fazer uma grande história para a Costa Rica", considerou o guardião.
Relativamente ao Mundial de 2014, onde a Costa Rica só caiu nos quartos de final, contra os Países Baixos (4-3 nos penáltis), e que lançou Keylor Navas entre os nomes de elite na posição que desempenha em campo, o guarda-redes salienta o papel do torneio em alavancar várias carreiras no plantel costa-riquenho.
"O Mundial do Brasil foi um campeonato incrível e que ajudou muitos jogadores a chegar a grandes clubes. Desfrutámos muitíssimo desse torneio. Quando vem um Mundial, qualquer jogador quer fazer bons jogos e este não vai ser exceção. Vamos enfrentar seleções muito boas e isso agrada-nos", concluiu.