Sporting começou por ter demasiado medo e acabou por ser vulgarizada na etapa inicial. Edwards ajudou a assinar a revolta que quase dava pontos na reta final.
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Um leão com muitos receios, fantasmas, especialmente nos primeiros 45 minutos, perdeu frente à Atalanta (2-1), na segunda jornada da Liga Europa e que marcou o primeiro desaire da época. O Sporting foi vulgarizado e não revelou capacidade de entender a mobilidade e riqueza ofensiva italiana. Ruben Amorim elogiou e muito o valor das ideias de Gasperini, técnico do adversário e uma das suas referências, e a formação pareceu algo intimidada.
Na segunda parte, o leão perdeu todos os complexos e foi uma equipa bem diferente. Edwards ajudou a quebrar o gelo e a fomentar a insurreição que esteve perto da revolta total. Mas a primeira parte foi de puro sofrimento. O Sporting surgiu absorvido no processo defensivo e não revelou discernimento nem serenidade para jogar nos poucos momentos com bola. A quase anarquia organizada dos italianos, tal a imprevisibilidade do padrão ofensivo da equipa, associada a uma alta pressão na luta pela bola, imperaram em Alvalade, reduzindo o leão a um aluno em pura aprendizagem.