Pote e Gyokeres assinaram os golos do Sporting que conquistou o 21.º título e o último bicampeonato 71 anos depois.
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Numa época decidida no "foto-finish", o leão venceu o V. Guimarães (2-0) e fechou o bicampeonato, neste o caso o 21.º título da sua história, 71 anos depois de garantir as últimas duas conquistas seguidas da principal prova lusa. Na despedida da época em Alvalade, o Sporting revelou um pouco da sua imagem recente: uma equipa dominadora, mas com dificuldade em fazer fluir o jogo. Revelou algum nervosismo e ansiedade, normais nestas circunstâncias, e ainda passou parte desse sentimento para as bancadas. Mas nunca esteve sequer perto de perder o controlo dos acontecimentos. Jogou com o resultado de Braga (o Benfica sofreu um golo cedo) e depois mandou tirar o champanhe do frio com o golo de Pote e soltar a rolha, além de enterrar o machado de guerra da Liga 2024/25, com um momento de Gyokeres. Aí, Alvalade assumiu o “grito” de “bicampeões” e com inteiro mérito, e o V. Guimarães perdeu o lugar de acesso à Europa.
O leão assumiu a iniciativa perante uma Alvalade repleta e em plena festa. O domínio foi claro, embora a equipa revelasse ansiedade e sentisse problemas em ligar o jogo. Recebeu, no entanto, um suplemento com o golo sofrido pelo Benfica, em Braga. O conjunto voltou a entrar e a tentar apanhar o ritmo da festa. Acelerou e Pote deu ordem para abrir as garrafas de champanhe com um remate quase perfeito, na primeira jogada limpa da formação. Com meia hora para jogar, e o título no bolso, a festa começou e ganhou outra dimensão quando Gyokeres ampliou a diferença.