Há 21 anos, o clube de Matosinhos fez um dos jogos mais importantes da história. Na Macedónia, frente ao Belasica, a equipa do Mar militava na 2.º Divisão B, do terceiro escalão nacional, mas apurou-se para a Taça UEFA graças a uma vitória por 2-1. Nené ficou com a bola do jogo que agora passa a ser do clube.
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Durante 21 anos, Nené guardou, em casa, a bola de um dos jogos mais importantes da história do Leixões, e certamente do golo mais relevante da sua carreira. Mas, na terça-feira, foi a vez de passar o testemunho e devolver ao clube um dos símbolos da icónica vitória de 29 de agosto de 2002, em casa dos macedónios do Belasica, que carimbou o passaporte dos matosinhenses para a Taça UEFA.
Nesse jogo, Nené marcou o segundo golo da equipa, contribuindo para a vitória por 2-1, que valeu o apuramento, e para lembrar as emoções desse histórico jogo reuniu antigos companheiros de equipa, treinadores, dirigentes, staff, amigos e familiares, para simbolicamente “fechar uma das gavetas”de sua vida.
“Achei que tinha de partilhar esta bola com todo o universo leixonense, até para incentivar as novas gerações a conseguir feitos como este, mas também para assinalar os 20 anos do final da minha carreira junto de quem me diz muito”, desabafou Nené ao JN.
O então treinador dessa equipa, Carlos Carvalhal, também se juntou a esta iniciativa que celebrou a ligação afetiva de todos os presentes ao Leixões. “Os clubes devem ser feitos de memória e reviver coisas tão boas que passámos aumentam os sentimentos de paixão. Espero que o Leixões aproveite para se fortalecer ainda mais”, disse.
Já Abílio, então capitão de equipa, falou “de um momento incrível, com partilha, união e saudade”, deixando “uma palavra de agradecimento ao Nené por fazer recuar o tempo para momentos tão especiais para todos o leixonenses”.