Sporting vence dérbi lisboeta feminino, por 3-1, impondo às benfiquistas o primeiro desaire no campeonato. Golo de Diana Silva., logo no primeiro minuto, abriu caminho para triunfo justo da formação de Alvalade.
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O Sporting travou hoje o percurso totalmente vitorioso do líder Benfica no campeonato, vencendo o dérbi de Lisboa, por 3-1, numa partida em que as leoas começaram muito cedo a rugir, mostrando enorme eficácia, perante um adversário pouco inspirado.
A equipa de Alvalde, que com este resultado se cimentou no segundo lugar e encurtou para dois pontos a distância para o rival, começou cedo a mostsr as garras, com Diana Silva, logo aos 57 segundos de jogo, a inaugurar o marcador, num desvio de cabeça, na sequência de um canto.
O tento madrugador da internacional portuguesa desestabilizou as encarnadas, que sentiram dificuldades em assentar o seu futebol. Nycole Raysla ainda tentou responder, com um remate forte, mas falhou o alvo por pouco.
O Sporting não se intimidou, e, logo depois, ameaçou novo golo, com um remate rasteiro de Olivia Smith que o obrigou a guardiã das águias, Lena Pauels, a defesa com os pés, num lance que serviu de prenúncio para o segundo tento das visitantes, já perto da meia hora.
Depois de uma perda de bola comprometedora da defesa do Benfica, Jacynta Gala recuperou e rematou para uma defesa incompleta de Lena Pauels, que Cláudia Neto capitalizou numa recarga para o 2-0.
As benfiquistas demoraram a reagir, e só na compensação do primeiro tempo conseguiram relançar o jogo, aproveitando um erro da guardiã sportinguista Hannah Seabert, que derrubou, na área Jéssica Silva, numa falta para grande penalidade, que Carole Costa não desperdiçou, fixando o 2-1 ao intervalo.
No regresso do descanso, o Sporting voltou a entrar mais afoito nas saídas para o ataque, e aos 62 minutos, ampliou a vantagem, por Ana Capeta, trunfo vindo do banco pouco antes, que numa jogada de insistência deixou três adversárias pela caminho e ainda teve a felicidade do remate final ter desviado numa oponente.
Só com desvantagem mais pronunciada, o Benfica se revelou verdadeiramente perigoso, e além de um par de remates de Kika Nazareth e Laís Araújo, travados por boas defesas de Seabert, viu ainda um golo ser anulado.
Depois de consulta às imagens do VAR, a árbitra decidiu invalidar um cabeceamento de Christy Ucheibe, aposta das encarnadas para a etapa complementar, descortinando uma falta no início do lance.
Apesar do desalento, as águias continuaram a insistir, perante um adversário, que mesmo ficando sem a treinadora Mariana Cabral na parte final, expulsa devida a protesto, mostrou coesão para segurar o 3-1.