O treinador Leonel Pontes abandonou o comando técnico do Marítimo, anunciou o 11.º classificado da I Liga portuguesa de futebol.
Corpo do artigo
O treinador Leonel Pontes é vítima da quinta "chicotada psicológica" na I Liga portuguesa de futebol, ao acordar com o Marítimo a rescisão do contrato que o ligava ao clube madeirense, à passagem da 23.ª jornada. Tinha contrato até ao final da época 2015/16.
"Marítimo da Madeira Futebol SAD e Leonel Pontes acordaram rescindir o contrato que ligava as duas partes. Com Leonel Pontes sai, também, Tiago Leal", lê-se na página oficial do clube madeirense no Facebook.
O comando técnico fica provisoriamente entregue aos outros adjuntos, os madeirenses Ivo Vieira e José Manuel, este último treinador dos guarda-redes.
A derrota sofrida, na sexta-feira, no estádio do Vitória de Guimarães, por 1-0, precipitou a saída do treinador, que deixa o Marítimo na 11.ª posição no campeonato, a 13 pontos dos "lugares europeus" e nove pontos acima da zona de despromoção à II Liga.
Leonel Pontes, de 42 anos, estreou-se como treinador principal no início da temporada 2014/15, depois de ter sido adjunto de Paulo Bento, no Sporting e na seleção portuguesa. Termina a ligação aos insulares com um saldo de oito vitórias, três empates e 12 derrotas na competição.
Paulo Sérgio tinha sido o anterior técnico a ser dispensado por um clube do escalão principal, pela Académica, após a 21.ª jornada, tendo deixado no penúltimo lugar os "estudantes", que passaram a ser liderados, interinamente, por José Viterbo.
As alterações nas equipas técnicas do primeiro escalão começaram logo ao fim da terceira jornada, quando José Mota substituiu, no Gil Vicente, João de Deus, que orienta atualmente o Sporting B.
Na jornada seguinte, foi a vez de Ricardo Chéu, que agora treina o Académico de Viseu, deixar o Penafiel, "entregando" o cargo a Rui Quinta, e, à 17.ª ronda, Domingos Paciência abandonou o Vitória de Setúbal, agora orientado por Buno Ribeiro.