Fernando Carro, CEO do clube alemão, explica que Xabi Alonso foi fundamental na tomada de decisão de alguns jogadores e sublinha o esforço feito pela equipa na conquista do inédito título na Bundesliga.
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O CEO do Bayer Leverkusen, Fernando Carro, concedeu uma entrevista ao jornal espanhol AS, na qual esclareceu a estratégia de contratações da equipa no último mercado de verão, que resultou na conquista histórica do título alemão e, até agora, na invencibilidade da formação germânica esta época.
"Trouxemos jogadores de acordo com as necessidades da equipa em comunicação com o treinador. Conseguimos trazer a prioridade número um em cada posição. Não costuma acontecer", adiantou o responsável. Uma dessas prioridades bem-sucedida foi Grimaldo. O lateral esquerdo chegou livre no início da temporada ao clube alemão, oriundo do Benfica, e rapidamente conquistou um lugar no onze. O espanhol é um dos destaques da equipa e o terceiro melhor marcador da formação germânica na temporada com nove golos. O atleta foi alvo de rasgados elogios por parte do CEO espanhol. “Na minha opinião, ele é o melhor lateral-esquerdo de Espanha e para mim é titular na seleção”.
O dirigente revelou ainda a influência e o papel decisivo do treinador Xabi Alonso nas contratações de Boniface (20,5 milhões de euros) e de Xhaka (25 milhões de euros). “Para eles, saber quem é Xabi Alonso e que vão ser treinados por ele é fundamental. O treinador é sempre importante para convencer os jogadores.”
Para Fernando Carro não há dúvidas. O treinador dos germânicos vai chegar ao Real Madrid onde outrora se destacou como futebolista. “Xabi já é um grande treinador, jovem, com experiência. Ele será um dos grandes da história, assim como foi como jogador. Acho que o Xabi encontrou no Bayer o clube perfeito para levar adiante a sua ideia, mas é possível que, em algum momento da sua carreira de treinador, ele acabe no Real Madrid”.
O técnico espanhol, que chegou ao emblema germânico em 2022/23, levou a equipa desde os lugares de despromoção à conquista de um inédito título alemão em apenas ano e meio. Terminou com a hegemonia do Bayern Munique (11 títulos seguidos) e com o mito “Neverkusen” associado aos diversos segundos lugares dos farmacêuticos no campeonato.