
Fernando Madureira em ação durante o Portugal-Croácia
Gerardo Santos/Global Imagens
Fernando Madureira, líder dos SuperDragões, à frente de um grupo de 400 elementos de várias claques portuguesas.
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O Stade de France terá, este domingo, bem mais adeptos gauleses do que portugueses. Um cenário natural, tendo em vista que a equipa de Didier Deschamps joga em casa. O recinto, com capacidade para 80 mil espectadores, não deverá ter mais do que 25 mil lusitanos. Nada, porém, que assuste Fernando Madureira, líder dos SuperDragões , que, durante este Europeu, com a ajuda de um megafone, tem puxado pela voz e pelas cores lusas. Do primeiro ao último minuto.
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"Já nos últimos jogos, com a Polónia e com o País de Gales, estávamos em minoria e conseguimos fazer-nos ouvir durante todo o tempo. Há aqui um sentimento tremendo, nunca se tinha visto nada assim", salientou ao JN. Por desejar puxar pela equipa das quinas, praticamente nem assiste às partidas. De costas para o relvado, pede apoio ininterrupto. "Os jogos depois vejo em casa (risos)... As pessoas queriam manifestar-se mas, se calhar, faltava ali quem os liderasse e os organizasse para que as vozes fossem fortes e constantes. A bancada tem correspondido muito bem, tem sido uma agradável surpresa".
Domingo, em Saint-Denis, estarão presentes 400 elementos de claques organizadas, provenientes de nove clubes portugueses. "Do F. C. Porto são 250 e do Sporting, 50. Haverá, também, cerca de 15 elementos do Vitória de Guimarães, Leixões, Paços de Ferreira, Famalicão, Farense, Aves e Estoril". Ainda assim, antes, durante e depois dos jogos, é proibido falar de clubes. "Isso é deixado de lado e todos se focam em Portugal", revelou.
À semelhança da última partida, em Marselha, vai ser desenrolada uma bandeira portuguesa no momento em que entrarem as equipas e se ouvir o hino nacional. "Tenho a fé de que no domingo haverá uma grande noite. Vamos dar aquela gasolina e aquele empurrãozinho que os jogadores vão precisar para vencer a partida".
