Tal como nos casos de racismo e xenofobia, os jogos passam a poder ser interrompidos em situações em que os adeptos utilizem tochas ou outros artefactos pirotécnicos, tal como em caso de arremesso de objetos para o relvado.
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A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) aprovou, esta terça-feira, um novo Regulamento de Prevenção da Violência, que, entre vários pontos, contempla novos procedimentos em caso de deflagração de pirotecnia e arremesso de objetos, que pode levar à interrupção do jogo.
“Tal como já tínhamos na questão do racismo e da xenofobia, também nos novos procedimentos que criamos está contemplada a possibilidade de, em caso de arremesso de pirotécnica, o jogo ser parado e só ser retomado quando a situação ficar resolvida”, disse Helena Pires, diretor executiva da LPFP.
Ainda nesta reunião magna da Liga de Clubes, foi aprovado manter “um pesado quadro sancionário” em matérias como a corrupção ou a viciação de resultados, apesar do novo Regime Jurídico da Integridade do Desporto prever sanções mais leves.
Ficou também decidido um agravamento das sanções para as Sociedades Desportivas que falharem os controlos salariais ao longo da época, que agora podem ser punidas com uma subtração de cinco a oito pontos, quando anteriormente era de dois a cinco.
Haverá, também, um aumento de penalizações às Sociedades Desportivas que não tenham a situação tributária regularizada, ou que não cumpram com as garantias de idoneidade e transparência exigidas.