O Sporting venceu o Zurique, por 2-0, com naturalidade e até podia ter garantido um resultado mais volumoso perante as oportunidades criadas e as fragilidades do adversário suíço. Wolfswinkel e Bojinov fizeram os golos.
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Depois de ter perdido com o Benfica, o Sporting regressou às vitórias e mostrou que as feridas da derrota do dérbi de Lisboa já estão completamente saradas. A tese é sustentada pela vitória diante do Zurique, por 2-0, a contar para a Liga Europa, e pela forma como se exibiu em Alvalade. Fez um bom jogo e até podia ter vencido por números mais expressivos diante de um adversário suíço muito macio e pouco acutilante no ataque.
O resultado permite aos leões garantirem o tão desejado primeiro lugar no grupo D e jogarem o próximo jogo perfeitamente tranquilos, mesmo que o opositor se chame Lazio e actue em casa. Por outro lado, a liderança permite-lhes encarar o sorteio dos 16 avos-de-final com mais serenidade, porque vão evitar adversários teoricamente mais difíceis no sorteio.
Para conseguir a vitória, o Sporting fez o que lhe competia à custa de uma entrada plena de intensidade, culiminada com o golo madrugador de Wolfswinkel (14m) e na sequência de um jogada puramente holandesa. Foi Schaars quem assistiu o compatriota para o interior da área, onde o remate saiu colocado para o fundo da baliza e depois de uma excelente recepção.
Os leões estavam lançados e até podiam ter conseguido um resultado mais volumoso até ao intervalo. No segundo tempo, um cabeceamento certeiro de Bojinov fechou a contagem (58m), depois de um cruzamento muito bem desenhado por Capel.
O Sporting voltou a ter mais oportunidades para marcar golos e o triunfo acabou por ser inteiramente justo e curto.