Regresso de Açores (Santa Clara) e Madeira (Nacional) sobe extensão do campeonato. Restantes 16 equipas são do litoral. Quatro técnicos estrangeiros mudam paradigma.
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Após um ano de interregno, os arquipélagos da Madeira e dos Açores voltam a ter representantes na Liga de futebol, sendo a principal novidade, na prova de 2024/25, que arranca neste fim de semana. A presença de equipas das ilhas tornou-se frequente após o 25 de Abril, com o Marítimo a estrear-se em 1977/78. Foi a equipa insular mais assídua, mas desceu em 2022/23 e na época passada não conseguiu voltar. Mas o Santa Clara, que tinha descido na mesma altura, está de volta, o que coloca de novo os Açores no mapa da bola. Apesar do falhanço do Marítimo, a Madeira volta a estar representada, através do Nacional, que se tinha despedido em 2020/21. O arquipélago madeirense já chegou a três representantes (Marítimo, Nacional e União), sendo que este último entretanto até foi extinto.
Outra novidade da Liga 2024/25 é a ausência de equipas do interior. Havia dez anos (2014/15) que tal não acontecia. Tondela e Chaves andaram na última década a combater os efeitos da interioridade, embora nem sempre de forma coincidente. Em 2021/22 a equipa beirã desceu e entretanto não voltou. Já os transmontanos tombaram na época passada, deixando o mapa da Liga com 16 equipas do litoral, mais os já citados dois representantes dos arquipélagos.