"Merengues" festejam o 14.º título europeu em final decidida pelas defesas do guarda-redes belga e pelo golo de Vinícius Júnior. Ancelotti faz história às custas de uns "reds" desolados.
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O maior ganhou e quase se pode dizer que só podia acabar assim. Depois de ter estado encostado às cordas frente ao PSG, ao Chelsea e ao Manchester City, o Real Madrid voltou a sobreviver aos períodos mais sombrios, que foram quase todos os 90+5 minutos, e acabou com a "orelhuda" nos braços. Pela 14.ª vez.
Este sábado, não foi precisa uma reviravolta tardia e improvável, nem golos épicos quando já ninguém os previa. Bastaram uma exibição monstruosa de Courtois e um golo de Vinícius Júnior para confirmar o triste final de época dos "reds": depois da Premier League, também se foi a Champions.
Não pode ter sido um acaso que o último ataque do Liverpool tenha acabado com Courtois nos ares a agarrar a bola, com tanta segurança quanto à vontade. O guarda-redes belga foi o melhor em campo, defendeu até o impossível, repetindo outra noite de sonho, tal como nos oitavos, nos quartos e nas meias-finais... À enésima defesa incrível do amuleto da fortuna "blanca", Salah, o tal que queria fazer pagar o Real pela final de 2018, não aguentou e barafustou contra a sorte.
Por essa altura, já Vinícius Júnior tinha tirado todo o proveito da primeira de três jogadas em condições que o Golias europeu foi capaz de construir. O Liverpool reagiu, criou oportunidades para empatar (Diogo Jota também não conseguiu nada contra Courtois), mas o 0-1 aguentou-se. Para Carlo Ancelotti é a quarta Liga dos Campeões e passa a ter mais do que qualquer outro treinador. Um sortudo.