
Nike apresenta contas
Foto: Kenneth Richmon/AFP
A Nike reportou na quinta-feira um lucro líquido de 1,519 mil milhões de dólares (aproximadamente 1,295 mil milhões de euros) no primeiro semestre do ano fiscal de 2026, menos 31% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A receita da empresa de vestuário e equipamento desportivo atingiu os 24,147 mil milhões de dólares no primeiro semestre do ano fiscal, um aumento de 1% em relação ao mesmo período do ano passado.
Por segmento, as vendas grossistas cresceram 8%, para 7,5 mil milhões de dólares, enquanto as vendas diretas ao consumidor caíram 9%, para 4,6 mil milhões de dólares, devido a uma queda de 14% no comércio eletrónico e de 3% nas lojas próprias.
Na sessão prolongada após o fecho de Wall Street, as ações da Nike caíram 9,8%, noticiou a agência Efe.
O presidente e CEO da Nike, Elliott Hill, sublinhou em comunicado que a empresa está "a meio caminho da recuperação" e reafirmou que estão a ser tomadas medidas para "impulsionar o crescimento e a rentabilidade a longo prazo".
Este estas estão "a reestruturação da equipa, o reforço das parcerias e a inovação centrada no atleta".
Já o vice-presidente executivo e diretor financeiro, Matthew Friend, indicou que a empresa está confiante de que os ajustes realizados irão reforçar a saúde financeira das suas marcas.
A margem bruta da Nike caiu 300 pontos base para 40,6%, principalmente devido ao aumento das tarifas na América do Norte. Apesar disso, a receita na região cresceu 9% graças ao aumento das vendas e dos preços.
Na Europa, Médio Oriente e África, a receita aumentou 3%.
Em contraste, a 'Grande China', que inclui a China continental, Hong Kong e Taiwan, registou uma queda de 17%, enquanto a Ásia-Pacífico e a América Latina apresentaram uma queda de 4%.
A empresa sublinhou ainda, no comunicado, que continua "focada na inovação, na expansão do seu portefólio e na otimização das suas operações diretas e digitais para responder aos desafios do mercado global".
