Luís Pinto e receção ao AFS: "É um Vitória que vai querer vencer"

"É um Vitória que vai querer vencer. Temos de ter essa capacidade de entrar para vencer e de querer continuar na competição. Mas não acredito que, num jogo a eliminar, exista essa questão do favoritismo. Tem de existir sim um respeito muito grande da nossa parte sobre o plano para o jogo e por aquilo que tem de ser feito dentro de campo. Tendo essa capacidade de fazer bem, de ter a intenção de vencer e percorrer os caminhos que queremos, acredito que vamos ser felizes no final".

Identificado com o valor do adversário e os seus padrões, Luís Pinto quer uma equipa focada no cumprimento do plano traçado.
"As intenções deles obviamente que a eles dizem respeito. Analisamos padrões e do último jogo, principalmente com o Rio Ave e com o Sporting, porque alteraram ali algumas coisas, têm 60 minutos muito interessantes com o Rio Ave e tiveram 30 minutos muito interessantes com o Sporting na primeira parte", lembrou.

"É uma equipa que virá, acima de tudo, dificultar o jogo e querer ganhar confiança dentro do jogo. Temos de ter a capacidade, dentro daquilo que é o nosso plano, de ser muito rigorosos e disponíveis do ponto de vista mental para que a bola ande pelos caminhos que queremos. Queremos ser muito fortes nos nossos duelos defensivos, porque essa capacidade nos duelos e nos equilíbrios defensivos pode fazer a diferença", acrescentou.

A receção ao AFS será o primeiro já sem Beni Mukendi, que representará a seleção de Angola na CAN. O responsável técnico está tranquilo. "É um jogador diferente e os que temos acabam por dar coisas diferentes, umas para melhor, outras para diferente. O jogador pode sempre acrescentar coisas diferentes à equipa e temos de nos focar no que eles acrescentam e não no que se perde. A equipa vai ficar mais forte em algumas coisas e temos de potenciar isso no nosso jogo. É algo que andamos a preparar há algum tempo. Estou muito crente que a equipa vai dar uma boa resposta, porque temos muita qualidade no setor."

A reabertura do mercado de transferências está à porta, mas ainda sem grande azáfama. Luís Pinto tem uma interpretação própria. "Acho que se deve ao facto de estarmos focados no dia a dia. E é sinal de tratamento interno desses assuntos e daquilo que possam ser ou não as saídas e entradas. Há pontos positivos a tirar da ausência de conversas nesse sentido. Fico feliz com isso".