O Lusitânia, último da Liga 3 (Série B), qualificou-se esta segunda-feira para a quarta eliminatória da Taça de Portugal, ao vencer no terreno do Penafiel, líder da II Liga, por 3-2, após prolongamento, em jogo emocionante.
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Os açorianos não podiam ter começado melhor o jogo na casa dos nortenhos, ao marcarem logo aos dois minutos, quando Nicolas fugiu em velocidade a Diogo Brito e cruzou para a emenda, ao primeiro poste, de Celso Sidney.
O Lusitânia, muito rápido nas transições, quase 'bisava' aos nove minutos, mas Nicolas e, na insistência, Pedro do Rio não conseguiram bater o guarda-redes do Penafiel, equipa que, com alguma felicidade, lograria chegar ao empate pouco depois, aos 11.
Diogo Sá defendeu um remate de fora da área para canto e, da sua marcação, a bola sobrou para João Silva cruzar e Suker desviar para a baliza.
O empate teve a duração de um fósforo, porque, aos 13, Pedro do Rio foi carregado na área do Penafiel e encarregou-se ele próprio da cobrança da respetiva grande penalidade, devolvendo o Lusitânia à vantagem.
O jogo podia ter tido mais golos até ao intervalo, que chegou já com as duas equipas reduzidas a 10, em expulsões por acumulação de amarelos para o penafidelense Gustavo Fernandes (24) e o 'maestro' dos açorianos Tomás Azevedo (44).
O encontro teve quase tudo, mas faltava a nota artística, que chegaria aos 58 minutos por Zé Leite, autor do empate após jogada individual e vários adversários ultrapassados.
Com a qualidade a decrescer, os açorianos acabaram melhor, numa superioridade, sobretudo física, que se estendeu ao prolongamento, período no qual Nicolas virou herói da eliminatória, ao sofrer a falta e converter a respetiva grande penalidade, aos 115 minutos.
Para lá dos 120, Nicolas e Rúben Pereira podiam ter dado outro colorido ao marcador, mas o resultado do encontro adiado de domingo para hoje devido a "constrangimentos nas ligações aéreas" do clube açoriano não sofreria alterações.