Jogador do Paris Saint-Germain não vai participar na sessão de fotografias prevista para esta terça-feira devido a divergências quanto aos direitos de imagem dos atletas.
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Se a luta de egos com Neymar parece resolvida, Kylian Mbappé mantém o braço de ferro com a Federação Francesa de Futebol (FFF) devido aos direitos de imagem dos atletas que representam os "Les Bleus".
O diferendo arrasta-se desde março, quando o avançado francês decidiu não participar numa ação de patrocínio que decorreu no centro de treinos de Clairefontaine, mostrando, assim, desagrado quanto ao acordo estabelecido pela FFF para a exploração dos direitos de imagem dos internacionais franceses.
Desde então, nada foi negociado nem resolvido e é esse impasse que está na origem de nova posição de força do futebolista com o salário mais alto do futebol mundial.
"Kylian Mbappé decidiu não participar da sessão de fotos marcada para esta terça-feira com a seleção francesa a recusa da Federação em modificar a convenção de direitos de imagem dos jogadores. Esta decisão obviamente não põe em causa o seu total empenho e determinação em contribuir para o sucesso coletivo da seleção nacional nos importantes eventos desportivos que se avizinham", diz o comunicado enviado, esta segunda-feira, à AFP pela assessoria do jogador.
Entre estes dois boicotes, a 31 de maio, decorreu uma reunião entre os assessores de Mbappé e o presidente da FFF, Noel Le Graet, que, na altura, não ficou muito agradado com as exigências nem com o tom das críticas. "O texto que me foi oferecido pela assessoria do Mbappé ofendeu-me um pouco. Este acordo não diz respeito apenas ao Kylian, mas a todos os jogadores da seleção francesa. Também não devemos esquecer-nos de todos os patrocinadores, que nos dão muito dinheiro", referiu ao "L"Equipe".
Este domingo, e ao mesmo jornal, o dirigente adiantou que "nada vai mudar entre agora e o Mundial, que está a chegar muito rapidamente". "Depois do Mundial, vamos ver o que é preciso ser feito. Haverá novos jogadores e novos patrocinadores. Será uma oportunidade para um balanço", disse Noel Le Graet.