Mário Borges, filho do treinador do Sporting, joga no Guarda e elogia-lhe a sinceridade e tranquilidade.
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Treinar é assunto de família, quase uma tradição, ou uma inevitabilidade. Em criança, desde muito cedo, Rui Borges foi treinado pelo pai, Manuel Borges. Mais tarde, o treinador do Sporting também treinou o filho, Mário, hoje jogador do Guarda, na Série B do Campeonato de Portugal, no Mirandela. “Houve vezes que chegava a casa a chorar, porque foi sempre muito exigente e a mim cobrava-me mais, porque sabia que eu era capaz e para mostrar que não me ia facilitar a vida por ser meu pai”, conta, ao JN, Mário Borges. “Mas manteve as ideias dele, desde as camadas jovens”, acrescenta.
É claro que, como filho do treinador do Sporting, foi fácil destacar os principais traços do pai: “A sinceridade e a tranquilidade são marcantes. Não se deixa afetar pelo contexto, mantém-se tranquilo, ou pelo menos não demonstra nervosismo. Tem sempre um estado de espírito positivo e acredita que está a fazer bem as coisas. Acho que é isso que o tem levado a chegar onde chegou. Mesmo comigo, quando as coisas não me correm bem, ou eu não jogue, é sempre positivo, diz-me para acreditar e me focar naquilo que eu controlo. É um bocado isso que faz no trabalho dele”.