O Marítimo garantiu o apuramento para os oitavos de final da Taça de Portugal de futebol, ao vencer o Canelas, por 3-1, numa partida em que os madeirenses mostraram melhores argumentos na finalização.
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Neste desafio da quarta eliminatória da competição, o conjunto insular, que milita na II Liga, desenhou a vitória com os golos de José Bica, aos sete minutos, e de Bruno Xadas (45+3) e Euller (76), ambos de livre, tendo o Canelas, da Liga 3, feito o golo de honra, já nos instantes finais, por Afonso Sousa (90+4).
Os gaienses, 'carrascos' do Desportivo de Chaves na ronda anterior, até entraram no jogo com audácia, esbatendo a diferença de escalão, e tentaram surpreender o adversário com uma par de remates perigosos, mas a eficácia esteve do lado do Marítimo, que, logo aos sete minutos, inaugurou o marcador, num desvio de José Bica, após cruzamento de Lucas Silva.
Os madeirenses podiam mesmo ter ampliado a vantagem, no minuto seguinte, novamente por José Bica, mas, desta vez, o avançado, com a baliza à mercê, depois de ter tirado o guarda-redes do caminho, desperdiçou com um remate ao poste.
O Canelas mostrou inconformismo com a desvantagem madrugadora, e ainda conseguiu algumas ameaças à baliza dos insulares, nomeadamente num remate de Alex Tanque, e num cabeceamento de Emanuel Oliveira, mas viu o adversário ter mais acerto.
Já em cima do intervalo, um livre cobrado por Bruno Xadas, deu o segundo golo para os madeirenses, que lhes permitiu chegar ao tempo de descanso com uma vantagem confortável.
Na segunda etapa, os nortenhos ainda tentaram reagir, com remates de Chico Sousa e Alex Tanque, mas ao exporem-se no ataque abriram brechas para o Marítimo explorar espaços.
José Bica, com um remate para defesa do guarda-redes, e Marcos Silva, num desvio ao poste, deixaram as ameaças, consumadas pelo recém entrado Euller, aos 76 minutos, que, novamente num livre, assinou o 3-0.
Este terceiro tento derrotou o ânimo do Canelas, que sentiu mais dificuldades em contrapor, mesmo quando o Marítimo ficou reduzido a 10, aos 86, pela expulsão de Carlos Parente, após atingir um adversário com o braço.
Ainda assim, o esforço dos gaienses foi premiado com o tento de honra, apontado num contra-ataque, por Afonso Sousa, já aos 90+4, que fixou o 4-1 final.