Martín Anselmi, treinador dos dragões, dedicou o triunfo (1-0), frente ao Farense, a Pinto da Costa. O F. C. Porto não vencia no campeonato há cinco jornadas.
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"É uma vitória especial para nós. Eu não tive a sorte de trabalhar com o ex-presidente, mas conheci o seu legado. O lema deste clube é a vencer desde 1893, mas desde 1982 há um vencer que nos exige mais. Foram 42 anos super bem-sucedidos para o clube e dedicamos esta vitória a ele a toda a sua família. Também precisávamos de ganhar e não sei se este foi o nosso melhor jogo ou se foi o F. C. Porto que queremos ver, mas foi o F. C. Porto que tinha de ganhar e a partir de amanhã é começar a trabalhar na Roma e pensar no que aí vem", afirmou, satisfeito.
O técnico recorda-se de assistir aos jogos dos dragões, na televisão. "É O presidente com mais títulos na história do futebol. E que a nós, pelo menos a mim, desde a Argentina, víamos esse Porto, eu lembro-me da final da Champions, de vê-la em casa, em 2004, e ver o FC Porto campeão da Champions"
Um golo de Francisco Moura revelou-se decisivo. "O balneário está feliz, ganhámos e, como disse na conferência de antevisão, é cada vez mais difícil ganhar no futebol. O Farense é super competitivo e é difícil marcar-lhes golos naquela linha de cinco. São fortes na bola parada, têm boas transições e segundas bolas, e são um rival duro, apesar da sua posição na tabela. Sabíamos que ia ser um jogo duro e que se podia definir em um ou dois lances. Acabámos o jogo com a lesão deles e eles tiveram um expulso, mas também tivemos o azar de perder um jogador [Vasco Sousa]. Sobre Pepê, se foi lateral na primeira parte, é porque queríamos dar descanso a João Mário. [Martim] Fernandes ainda não está pronto [para regressar de lesão], então era recomendável baixar as cartas. Tocou a Pepê pelo seu perfil, Borges também vinha de jogar 90 minutos contra a Roma e foi Pepê porque tinha perfil para isso. No outro lado tínhamos mais opções, mas na direita foi Pepê e penso que ele esteve bem".