O filme "O amor acontece" começa com as chegadas do aeroporto de Heathrow, dizendo que é um dos lugares mais cheios de felicidade do mundo. A meta de uma corrida é um lugar parecido, com abraços, reencontros, gritos de alegria, olhos brilhantes e toda uma aura de superação e conquista.
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Foi assim, domingo de manhã, no final da meia-maratona do Porto, no jardim do Cálem. Apesar de uma zona VIP recheada de notáveis, o final do túnel de grades, vários metros depois da linha da meta e depois da distribuição de água e bananas da Madeira, era o lugar onde o amor acontecia.
Amigos e famílias suados abraçando-se, entre gargalhadas. Pais transpirados erguendo os filhos que os esperavam nos braços. Grupos incentivando os seus retardatários. Muitas selfies, muitas fotos de grupo, brindes com garrafas de água, toda a gente a sorrir, no orgulho de 21 quilómetros da meia-maratona ou dos 6 quilómetros da mini-maratona.
Mais de 12 mil pessoas correram ontem.
O pódio, contudo, manteve-se como domínio dos corredores profissionais, com a portuguesa Sara Moreira (01:10:50h) a conseguir o segundo lugar do pódio feminino - cujo primeiro e terceiro lugares foram, respectivamente, para as atletas quenianas Rionionoripo Cherotich (01:10:40h) e Winnie Jepkorir (01:12:27h)
Sara foi a única portuguesa a subir ao pódio. A corrida masculina foi ganha pelo queniano Bernard Kipyego (01:00:42h).