Belga vence terceira etapa, em Dunkerque, marcada por várias quedas, e neerlandês Van der Poel mantém a camisola amarela na Volta a França. Além de Philipsen, primeiro líder da corrida, que acabou por abandonar, também Evenepoel foi ao chão, mas terminou a tirada.
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O belga Tim Merlier (Soudal Quick-Step) venceu, esta segunda-feira, a terceira etapa da Volta a França, batendo ao sprint o italiano Jonathan Milan (Lidl-Trek) e o alemão Phil Bauhaus (Bahrain Victorious), no final dos 178,3 quilómetros entre Valenciennes e Dunquerque.
Merlier, de 32 anos, conquistou assim a segunda vitória em etapas no Tour, repetindo o feito de 2021. Os três primeiros classificados cortaram a meta com o mesmo tempo, 4:16.15 horas, numa chegada marcada por velocidade e confusão nos últimos metros.
A etapa ficou ainda marcada por várias quedas. O belga Jasper Philipsen (Alpecin-Deceuninck), vencedor da primeira tirada e camisola verde até hoje, caiu a cerca de 60 quilómetros da chegada, durante a disputa pelo sprint intermédio, e acabou por abandonar a corrida. Também Remco Evenepoel (Soudal Quick-Step) sofreu uma queda já na aproximação final a Dunkerque, mas concluiu a etapa.
Na classificação geral, o neerlandês Mathieu van der Poel (Alpecin-Deceuninck) manteve a liderança, com quatro segundos de vantagem sobre o esloveno Tadej Pogacar (UAE Emirates) e seis sobre o dinamarquês Jonas Vingegaard (Visma-Lease a Bike).
O português João Almeida terminou a etapa longe das decisões da frente e caiu dois lugares na geral, seguindo agora no 15-º lugar.
Na terça-feira, disputa-se a quarta etapa da 112.ª edição da prova, que liga Amiens a Rouen, ao longo de 174,2 quilómetros. A tirada inclui cinco contagens de montanha de terceira e quarta categorias nos últimos 50 quilómetros, num percurso nervoso, mas teoricamente favorável a sprinters ou a fugas.